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A VAIDADE NÃO TEM IDADE. Por Rosana Lopes, jornalista. Especial para nosso BLOG


“As pessoas que passam dos 60 anos hoje estão muito ativas, algumas ainda em suas atividades de trabalho e sim, cuidando muito da estética – sejam mulheres ou homens, principalmente com cirurgias plásticas”, enfatiza Ricardo Martins, que tem visto no próprio consultório, o reflexo dessa realidade.



A VAIDADE NÃO TEM IDADE

Por Rosana Lopes.


No final do ano passado, o mundo atingiu 8 bilhões de habitantes. Desse total, 1,1 bilhão são idosos.


De acordo com a UN Population Division, o Brasil ocupa o 6º lugar no ranking com 31,5 milhões. A expectativa é que, no final do século, o país atinja 40% da população idosa.


De acordo com dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), quase 13% das cirurgias plásticas realizadas nos EUA (2016) foram em pessoas com mais de 65 anos. E no Brasil não é diferente.


No último censo da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) o número de procedimentos estéticos aumentou 1,2% para quem tem 65 anos ou mais.


A cada ano, mais brasileiros acima de 60 anos procuram por cirurgias plásticas e a tendência é que a estatística siga crescendo.


Prova que a vaidade não tem idade.

De acordo com o cirurgião plástico, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), Ricardo Martins, pessoas idosas buscam cada vez mais por tratamentos cirúrgicos e/ou estéticos que levem a um rejuvenescimento seguro, com resultados naturais e o menor risco possível.


“Essas pessoas já criaram seus filhos, possuem uma situação econômica estável e procuram, por meio da cirurgia plástica melhora da autoestima e qualidade de vida”, observa.


“Os avanços da medicina, o aumento da longevidade representam uma conquista da humanidade, assim como a evolução da cirurgia plástica e dos recursos anestésicos teem possibilitado à 'melhor idade’ retardar o envelhecimento, de forma cada vez mais segura e natural”, afirma a médica anestesiologista e esposa do cirurgião, Dra Elisa Martins.


“As pessoas que passam dos 60 anos hoje estão muito ativas, algumas ainda em suas atividades de trabalho e sim, cuidando muito da estética – sejam mulheres ou homens, principalmente com cirurgias plásticas”, enfatiza Ricardo Martins, que tem visto no próprio consultório, o reflexo dessa realidade.


“A maioria chega ao consultório esbanjando vigor e saúde, mas nem sempre a aparência externa acompanha esse ritmo, esse bem-estar interior”, confidencia Ricardo.


Dados da SBCP revelam que os procedimentos de rejuvenescimento facial estão entre os mais procurados por homens e mulheres acima dos 60 anos.


Segundo o cirurgião plástico Ricardo Martins, a campeã nos consultórios é a blefaroplastia, ou cirurgia da pálpebra


"O procedimento melhora a aparência das pálpebras superiores ou inferiores, rejuvenesce a área ao redor dos olhos, fazendo com que o olhar pareça mais descansado”.


Ainda se destacam outros procedimentos procurados por essa faixa etária, como o lifting facial, de braço, mão, rejuvenescimento da pele e transplante capilar (para homens e mulheres)”, complementa.


Ponderado o cirurgião plástico enfatiza que a realização de procedimentos estéticos para a terceira idade deve levar em conta os mesmos cuidados de qualquer cirurgia, com avaliação minuciosa do histórico médico e exames pré-operatórios.


“O paciente com mais idade precisa estar em plenas condições de saúde, que devem ser atestadas por exames clínicos, laboratoriais e por radiografias”, finaliza o especialista.


Todos nós envelhecemos, não há como evitar o ciclo natural da vida, mas ser idoso hoje não significa abrir mão da qualidade de vida e da vaidade. Com mais perspectiva e cheios de energia, quem já passou dos 60 está se cuidando cada vez mais da aparência.


“O crescimento da procura de cirurgias plásticas por pessoas com mais idade mostra, que quem já atingiu a terceira idade quer se manter cada vez mais ativo, mais saudável e também mais jovem”, conclui o cirurgião plástico, Ricardo Martins, com a experiência de quem está no mercado há mais de uma década.


Fotos:

Fotógrafa Ra Nicacio

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