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Alerta!!! Produtores da cana-de-açúcar lançam campanha para conter o risco dos incêndios rurais


Presidente do SIAMIG, Mário Campos, o setor sofre grandes prejuízos com os incêndios criminosos na cana.


A Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais (SIAMIG) lançou, hoje até 30 de setembro, a campanha “Unidos na prevenção aos incêndios rurais 2021”, com o objetivo de conscientizar a população quanto ao risco dessas ocorrências.


Os incêndios agrícolas têm gerado grandes prejuízos financeiros aos produtores rurais e graves danos ao meio ambiente. Eles também colocam em risco a vida dos trabalhadores, dos motoristas na estrada e da comunidade do entorno.


As 34 associadas da entidade, produtoras de açúcar, etanol e a bioenergia, estão engajadas na campanha, com a veiculação de vídeos, posts na rede social e whatsapp, além de outdoors e placas para o entorno do canavial.


De acordo com o presidente da SIAMIG, Mário Campos, o setor sofre grandes prejuízos com os incêndios criminosos na cana e com atitudes irresponsáveis como jogar bituca de cigarro e acender fogueiras no mato, queimar restos de cultura e lixo, que podem causar perdas da produção agrícola e graves danos ao meio ambiente.


No caso da cana-de-açúcar, o incêndio queima a área que será colhida e aquela em crescimento e brotação, atrasando todo um ciclo produtivo.


“Nos anos de 2018 e 2019, as perdas dos produtores de cana chegaram a quase R$ 50 milhões”, afirma.

Os incêndios agrícolas causam, também, grandes danos ao meio ambiente, com a perda da biodiversidade, ressecamento do solo e mata os animais.


Além de colocar em risco a vida dos trabalhadores, provocar graves acidentes nas estradas e doenças respiratórias nas comunidades do entorno. Segundo Mário Campos, de acordo com dados divulgados pelo Corpo de Bombeiros, o número de atendimentos de incêndios florestais no estado, desde o início deste ano até maio foram 5.970 registros, sendo o quinto mês com maior número com 2.661.


Mário Campos ressalta, ainda, que a seca deste ano é uma das piores dos dados históricos, principalmente, no Triângulo Mineiro, justamente a região de maior produção de cana do estado. Segundo ele, as usinas e parceiros contam com equipamentos e 2.000 brigadistas para combate aos incêndios, além do uso de imagens de satélites para monitorar o fogo e atuar com maior rapidez.


Foi feita, também, uma parceria, o ano passado, com o CBMMG e o Senar-MG para treinamento dos colaboradores, de forma online e presencial, que terá continuidade este ano, quando houver menor risco em relação à pandemia.


“A estrutura das usinas para combate ao fogo é importante, mas o melhor caminho é a prevenção e por isso a importância da conscientização de todos para o problema”, reforça.

Fonte:

Mônica Santos Gerente de Comunicação www.siamig.com.br

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