Alta do dólar não afeta mercado de intercâmbio
Diretor da World Study BH, Paulo Silva, acredita que valor da moeda norte-americana deve recuar nos próximos meses
A disparada do dólar no Brasil poderia frustrar os desejos de intercâmbio nos Estados Unidos.
No entanto, o diretor da World Study BH, Paulo Silva, garante que a cotação da moeda não impactou negativamente o mercado. “Em 2019, a procura pelo país saiu da terceira posição para a segunda colocação entre os destinos mais buscados, atrás apenas do Canadá, que registrou procura de 32% dos alunos”, garante.
Silva atribui a alta dos números ao oferecimento de vantagens nas modalidades que combinam estudo e remuneração.
“Trabalhar é uma ótima solução para que o intercambista recupere parte do montante investido.
Essa vivência também proporciona maior interação com as pessoas, o que favorece a fluência na língua local”, destaca.
Segundo ele, o Higher Education e o Work and Travel são algumas das categorias em destaque.
“No caso da modalidade para cursar a faculdade no exterior, o aluno tem acesso às aulas, acomodação no campus universitário e todos os benefícios que a instituição de ensino oferece, além de poder trabalhar 20h semanais”, explica.
O diretor acrescenta, ainda, que, no caso do programa Work and Travel (True USA), o intercambista tem a oportunidade de trabalhar e ainda colocar em prática o idioma no dia a dia nas férias universitárias do Brasil.
“No Work and Travel (True USA), as vantagens são a imersão cultural e a experiência de emprego, o que dá destaque ao currículo e garante a fluência completa no idioma”, analisa.
Ele acrescenta que a demanda pela categoria Au pair, dedicada a jovens que desejam conhecer outra cultura na casa de uma família anfitriã, também cresceu.
“A Au Pair cuida das crianças e faz tarefas domésticas simples em troca de um quarto particular e salário. Uma experiência de imersão cultural única”, afirma.
Entretanto, para quem ainda deseja fugir da alta moeda norte-americana, o diretor sugere outros destinos que também oferecem a possibilidade de estudo e trabalho no mesmo lugar.
“Canadá, África do Sul e Malta são boas opções para quem deseja aprender a língua com um apoio financeiro”, recomenda.
Sobre a World Study
Em 1998, um grupo de entusiastas do intercâmbio cultural e ex-intercambistas, com mais de dez anos de experiência acumulada nesse segmento de mercado, resolveu unir forças para propiciar crescimento cultural, acadêmico e social às pessoas que compartilhavam este entusiasmo.
Nasceu, então, a World Study Educação Intercultural que, por meio do intercâmbio, entendido como uma ferramenta educacional, oferece as mais diversificadas opções de experiência internacional (intercâmbio) e um atendimento diferenciado, baseado no aconselhamento individualizado e na adequação do programa ao perfil de cada aluno.
Atualmente, a empresa possui unidades em todas as regiões do Brasil e bases no exterior.
Fonte
Interface
Foto: divulgação
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