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Black Friday vai injetar R$ 2,01 bilhões na economia da capital, aponta pesquisa da CDL/BH


A Black Friday 2020, realizada no dia 27 de novembro, será de desafios para os comerciantes que tentam se recuperar de um longo período de lojas fechadas e também se adaptar aos novos hábitos dos consumidores.


O presidente em exercício da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), José Angelo de Melo, está otimista. ”Já estamos vendo os comerciantes se preparando para a data”, disse.


Empresários já estão se planejamento para a data Realizada entre os dias 9 e 15 de outubro, a pesquisa da CDL/BH apontou que 48,2 dos empresários entrevistados já estão se programando para a Black Friday.


Apenas 8% ainda não iniciaram nenhum planejamento. Entre as estratégias adotadas para alavancar as vendas estão a concessão de descontos atrativos/redução do preço (84,1%); divulgação dos produtos (65,1%); flexibilidade ou facilidade de pagamento (49,2%) e promoções (34,1%).


As mídias sociais reforçam o seu alcance nesta edição da Black Friday. Segundo 96,8% dos lojistas entrevistados, o Instagram será o principal canal de divulgação; 60,3% vão usar o Facebook e 9,5%, o Whatsapp.


Outros mecanismos de propaganda também foram citados pelos entrevistados, como decoração da loja (5,6%), site (4,8%), decoração da vitrine (4%), televisão (2,4%), panfletagem (1,6%) e carro de som (0,8%).


Consumidores animados, mas com cautela

Na pesquisa realizada com os consumidores de Belo Horizonte, 54,8% dos entrevistados afirmaram que pretendem comprar na Black Friday.


Em comparação a 2019, houve um aumento de 9,6%, quando 45,2% revelaram que tinham intenção de compra.


A expectativa dos consumidores em relação aos descontos desta edição está positiva: 49,3% acreditam que haverá melhores descontos que em 2019; 20,8% acham que será pior; 18,5% regular; 7,4% muito melhor e 4,1% muito pior.  Os clientes esperam um desconto médio de 42,3% nos produtos.


Os eletrodomésticos lideram o ranking de produtos mais desejados para este ano, sendo o objetivo de compra de 59,7% dos entrevistados.


Em seguida aparecem as roupas (19,9% das respostas), cosméticos e perfumes (18,1%) e smartphones (15,4%). “Como os produtos desejados na Black Friday são de maior valor agregado, o tíquete médio esperado é de  R$ 1.275,37”, revela o presidente em exercício da CDL/BH.

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