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Coord da Reforma Tributária Reginaldo Lopes diz à Fecomércio: vai buscar alíquota de equilíbrio



A Fecomércio MG realizou a Jornada Tributária – Debate sobre os principais prontos da Reforma Tributária e quais os impactos para o setor.


O encontro reuniu presidentes, diretores e empresários do setor do comércio de bens, serviços e turismo de Minas Gerais.


Também estiveram presentes o deputado federal Reginaldo Lopes, coordenador do Grupo de Trabalho da Reforma Tributária na Câmara e o deputado federal Hercílio Coelho Diniz, diretor da Fecomércio MG.


Participaram pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), a diretora de Relações Institucionais, Nara de Deus Vieira, o economista Fábio Bentes e o consultor para Reforma Tributária Gilberto Alvarenga.


Nadim Donato:

O evento foi conduzido pelo presidente da Fecomércio MG, Nadim Donato, que explicou que a Jornada foi realizada com a intenção de prover os empresários com informações sobre a proposta de Reforma Tributária que o Governo pretende votar ainda neste semestre.


Nadim expressou preocupação com o Simples Nacional, que não é abordado nos textos das Propostas de Emenda à Constituição (PECs 45 e 110) sendo que a maioria das pequenas e médias empresas do setor são optantes pelo Imposto.


Teme impacto:

Outro ponto que o presidente da Fecomércio MG abordou é a possibilidade de a Reforma trazer forte impacto para o setor de serviços.       


Carga tributária de 33%

O economista Fábio Bentes explicou o quanto a Reforma Tributária é importante para as empresas de comércio e serviços brasileiras, hoje oneradas com uma carga tributária de mais de 33%.


Segundo Fábio, num cenário pessimista, somente com a simplificação e modernização do sistema tributário, o setor pode alcançar impacto positivo de 7 bilhões e 170 milhões de reais em dez anos.


Ele sinalizou o que a CNC não aceita na Reforma Tributária que são carga tributária elevada e crescente e a distorção da tributação que onera excessivamente o consumo em comparação com a taxação da renda.


CNC quer garantia:

O consultor Gilberto Alvarenga ponderou que a proposta da CNC ao Governo é que “haja garantia constitucional de não cumulatividade plena, para que o empresário possa receber crédito (tributário).


Se você não pode repassar o crédito para frente, o preço do produto aumenta”, disse, externando a preocupação com o setor de comércio e serviços.


De acordo com a Diretora Institucional da CNC, Nara Vieira, a Reforma Tributária tem que ser discutida olhando-se para o setor de serviços.


Preocupação:

A diretora mostrou-se preocupada com a discussão da Reforma por parte dos deputados.


“Tem o relatório do GT mais o texto do relator, isso que queremos discutir com o senhor”, pontuou Nara, dirigindo-se ao deputado Reginaldo Lopes.   


No próximo dia 06 de junho, o deputado Reginaldo Lopes, que coordena o grupo de trabalho sobre a Reforma Tributária e é vice-líder do Governo na Câmara, entregará seu relatório para o relator da PEC da Reforma Tributária na Casa.



Segundo o parlamentar, o Grupo de Trabalho foi representativo de todos os setores produtivos, bancadas e colégio de líderes e por isso ele espera que haja convergência nos temas tratados.


Reginaldo frisou que a Reforma Tributária é reforma estruturante, do estado brasileiro: “o governo apoia, mas é do Legislativo também”.


Segundo o deputado, o parlamento vai resolver os dissensos.


Sobre a preocupação da Fecomércio MG com as alíquotas futuras para o setor de comércio e serviços, o vice-líder do governo disse que a ideia é de criar uma alíquota de equilíbrio.


“Tudo aquilo que é cadeia curta, quem paga é o consumidor. Alguém ganha com isso que é o conjunto de isenções fiscais enquanto empresas pagam 34% de tributação”.   


Ainda conforme o coordenador do GT da Reforma Tributária na Câmara, haverá nova rodada de conversas com setores econômicos e colégio de líderes.


“A ideia é fazer rodadas com as bancadas” adiantou.


Sobre a Fecomércio MG

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais é a maior representante do setor terciário no estado, atuando em prol de mais de 568 mil empresas mineiras.


Integrada a Confederação Nacional do Comércio (CNC), Sesc, Senac e Sindicatos Empresariais, a Fecomércio MG atua junto às esferas pública e privada para defender os interesses do setor de Bens, Serviços e Turismo, a fim de requisitar melhores condições tributárias, celebrar convenções coletivas de trabalho, disponibilizar benefícios visando o desenvolvimento do comércio no estado e muito mais.


Há 84 anos fortalecendo e defendendo o setor, beneficiando e transformando a vida dos cidadãos.

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