Câmara setorial da FIEMG se reuniu nesta terça-feira, 6 de julho
Em reunião extraordinária da Câmara da Indústria da Comunicação e do Audiovisual da FIEMG, nesta terça-feira, 6 de julho, empresários e representantes do setor debateram sobre novas possibilidades de negócios a cadeia produtiva em Minas Gerais.
Eles trataram da edição 2021 da Minas Audiovisual Expo (MAX) e da necessidade de melhor regulamentação para a publicidade on-line e de diálogo entre os veículos tradicionais e os novos, como o Google e YouTube.
Os debates sobre uma regulamentação mais adequada para a publicidade on-line no Brasil foi liderado pelo presidente da Câmara e do Sindicato dos Proprietários de Jornais, Revistas e Similares do Estado de Minas Gerais (Sindijori-MG), Rodrigo Fernandes, e pelo presidente da Associação Mineira de Rádio e Televisão (Amirt), Mayrinck Junior.
“Vamos buscar dialogar com nossos representantes parlamentares em Brasília para que possamos avançar com essa pauta, pensando, sempre, em uma concorrência justa e leal para todos os veículos e mídias”, afirma Fernandes.
Também esteve em pauta a nova edição da MAX, maior evento de negócios do setor audiovisual de Minas Gerais. Em 2021, assim como no último ano, o evento deve ser realizado de forma remota, prioritariamente.
A analista do Sebrae Minas responsável pela feira, Nayara Bernardes, apresentou um balanço da edição de 2020 e iniciou tratativas com os representantes da cadeia produtiva participantes da Câmara para a montagem do formato da MAX 2021.
Em 2020 houve um aumento de 135% no número de projetos inscritos na rodada de negócios da MAX. Foram 741 no total, sendo 34% de Minas Gerais, 20% de São Paulo e outros 20% do Rio de Janeiro.
“Esse crescimento veio muito em função da realização on-line do evento, que facilitou a participação de mais players do mercado audiovisual”, pontuou Bernardes.
Para a programação do evento deste ano, que deve acontecer em novembro, os membros da Câmara sugeriram pautas que consideram relevantes para o setor.
“Fortalecer a MAX é uma grande oportunidade para Minas Gerais. Temos a percepção de que outros eventos mudaram o foco ou reduziram nas últimas edições. Aqui, temos grande potencial”, afirmou o produtor audiovisual Helder Quiroga.
Para o presidente do Sindicato da Indústria do Audiovisual de Minas Gerais, Guilherme Fiuza, será importante levar para os debates a Lei Paulo Gustavo, que está em tramitação no Congresso Nacional.
“Se aprovada, ela colocará mais de R$ 2,8 bilhões no mercado e abrirá a possibilidade da construção conjunta de grandes projetos para o setor”, pontuou.
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