
Para onlíder empresarial, Flávio Roacoe, o Encontro de brasileiros e alemães fomentou importantes debates sobre temas atuais para indústria e economia.

"Nós, industriais, podem somar os nossos conhecimentos com a expertise alemã com a tecnologia". Por fim, o presidente da FIEMG disse que esperar que a União Europeia e o Mercosul avancem nas tratativas na assinatura do acordo bilateral


Presidente da BDI, professor Siegfried Russwurm destacou o trabalho da FIEMG e CNI à frente do EEBA, que ele classificou como "evento de excelência".
Encontro Econômico em BH
O presidente da FIEMG, Flávio Roscoe, enalteceu a qualidade e a pertinência de debates fomentados por especialistas, executivos e gestores no 39º Encontro Econômico Brasil-Alemanha, nesta segunda-feira (12/03).
Ao encerrar o dia dedicado a painéis sobre temas estratégicos e relevantes para a indústria, o líder empresarial agradeceu a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Federação das Indústrias Alemãs (BDI), entidades parceiras da FIEMG na organização do mais importante evento da agenda bilateral entre os dois países.
"Esse evento foi um sucesso graças ao engajamento e à participação do público, que engajou nas discussões, contribuiu, ouviu e refletiu e, com certeza, vão voltar para os seus lares, seja na Alemanha e ou no Brasil, com uma série de ideias e iniciativas sobre tudo aquilo que pode ser feito em conjunto entre as nações", afirmou.
Em relação às oportunidades que podem ser compartilhadas por brasileiros e germânicos na indústria, Flávio Roscoe citou, especialmente, a produção de energia renovável e desenvolvimento tecnológico.
"Nós, industriais, podem somar os nossos conhecimentos com a expertise alemã com a tecnologia". Por fim, o presidente da FIEMG disse que esperar que a União Europeia e o Mercosul avancem nas tratativas na assinatura do acordo bilateral.
Reconhecimento
Presidente da BDI, professor Siegfried Russwurm destacou o trabalho da FIEMG e CNI à frente do EEBA, que ele classificou como "evento de excelência".
O dirigente alemão reputou o Brasil com um relevante parceiro na América do Sul, sobretudo na agenda econômica industrial, permeando assuntos que, na visão do dirigente, vai além das questões climática e energéticas.
"É preciso compartilhar ideias, inovação e tecnologia". Russwurm fez coro com Flávio Roscoe ao se referir à importância da assinatura do acordo entre União Europeia e Mercosul para os países das regiões.
Debates e contribuições
Ao longo da segunda-feira, a programação do EEBA contemplou grandes painéis temáticos que vão tratar de sustentabilidade e descarbonização industrial, transição energética, transformação digital, desafios geopolíticos e oportunidades de investimentos em transmissão de energia.
Todos os debates tiveram como expositores gestores públicos, executivos de diferentes segmentos produtivos e especialistas renomados do mercado. Nesta terça-feira (14/03), as atividades estarão concentradas em rodadas de negócios e visitas técnicas ao Centro de Inovação e Tecnologia CIT SENAI, no bairro Horto, em Belo Horizonte, Centro de Treinamento de Desenvolvimento da Indústria 4.0 SENAI, em Contagem, na Grande BH, ao Aeroporto Internacional de BH, em Confins, e à fábrica da cervejaria Krug Bier.
Além de Roscoe e Russwurm, a sessão de abertura da atual edição do EEBA contou com as participações do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, governador de Minas Gerais, Romeu Zema, do representante da presidência da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), Ricardo Alban, e outras autoridades
Em 2024, o Encontro será realizado na Alemanha em uma cidade que será definida e, no ano seguinte, será vez de Salvador, capital da Bahia, sediar o evento.
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