Evento foi no Auditório da Associação Médica na av. João Pinheiro em BH.
Na abertura do Top of Mind, o economista Carlos Alberto de Oliveira, Editor-Chefe da Publicação Mercado Comum, criticou o Banco Central por ter mantido a taxa de juros em 13,75%.
Disse que o cenário Economia Brasileira neste momento é positivo com o dólar em 4.77, inflação em queda. E.que o PIB deverá ser de mais de 2% em 2023. Então não se justifica o BC manter os juros nas alturas.
Foi aplaudido pela platéia formada por empresários, executivos, economistas, advogados emlresariais e jornalistas.
Outro falou aos empresários durante o Top of Mind foi o presidente da ACMinas, José Anchieta.
Ele criticou duramete a proposta de Reforma Tributária do governo federal e lançou o que chamou de Movimento Queremista dizendo:
1 - ainda nem há texto, mas, executivo e legislativo falam em votá-lo no próximo mês, como? A ACMinas propõe o movimento nacional-queremista: queremos vista.
2 - as duas Pecs que tramitam (e que são velhas) são um desastre (45 e 110).
3 - a primeira federaliza a arrecadação (com o IVA/IBS) único, que único não é. É contra o federalismo e portanto, inconstitucional (como já nos disse a professora Mizabel).
4 - a segunda se assemelha à primeira, circunvindo o que seria inconstitucional com um IVA/IBS dual. Mas, a conta não fecha.
5 - em ambos há necessário aumento de alíquota, exceto para a indústria, mas, com todas as reservas.
6 - sugere Brasília um sistema de devolução aos Estados, spelas uas perdas. Mas, se já tomou tudo do contribuinte e se ainda se deve a Estados, de onde virá o dinheiro? (O atropelado não pode ser o doador de sangue).
7 - havereria, é certo, enorme desemprego e volta à informalidade.
8 - há, no entanto, acreditadas instituições que, mesmo sem texto, acenam com adesão cega à pretensão da reforma. São alegres tripulantes de um Titanic.
9 - precisamos, senhoras e senhores, por a boca no trombone. Vamos usar a trombeta de Gedeão.
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