Homenagem do Ex-presidente da ACMinas, Lindolfo Paoliello à memória do Dr. Aristoteles Atheniense, que morreu na sexta-feira.
Diz Lindolfo Paoliello:
Quando um país se perde é que terá perdido seus grandes homens.A esta geração de brasileiros foi dada a pena de assistirmos, um a um, partirem nossos grandes homens.
Hoje presenciamos –aliás,nem isto nos é dado nestes tristes dias- hoje, na penumbra da distância,não conseguimos distinguir a partida de Aristóteles Atheniense.
Aristóteles se vai,tendo a fineza de sair discreto, sóbrio, atencioso como viveu.Certamente sem que sua humildade lhe permitisse cogitar que o presente vai sempre em busca do passado para construir o futuro;e a memória manterá vivo o seu exemplo .
Dentre tantos que nos deixou, basta citar sua integridade.Ele nos trouxe à consciência o significado e o sentido de que ser integro é ser irrepreensível na conduta.
Da relfexão sobre o legado de Aristóteles Atheniense ocorre-me a ideia de que a memória dos grandes homens é a espada de Dâmocles que pesa sobre os medíocres.
André Maurois lembrou à posteridade que a admiração dos moços foi o legado de Disraeli que a ele sobreviveu,movendo montanhas na vida pública do Reino Unido.
Lindolfo Paoliello
ex-presidente da ACMinas
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