Comércio espera fim do aperto monetário
Presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva, destaca que manutenção da taxa Selic ainda não é o resultado esperado pelo setor que aguarda para 2023 redução maior dos juros
O recente anúncio da manutenção da taxa Selic em 13,75%, pelo Comitê de Política Monetária (Copom), ainda não é o resultado esperado pelo setor de comércio e serviços, que almeja redução para os próximos meses.
Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), Marcelo de Souza e Silva, o comércio espera o fim deste aperto monetário, pois irá dar um fôlego para o desempenho da economia real, afinal a taxa de juros elevada prejudica os investimentos produtivos, o crédito fica mais caro e inibe o consumo da população, a inadimplência aumenta e prejudica a retomada mais robusta do crescimento econômico.
“Esperamos que o governo tenha o cuidado de manter uma taxa que não retraia o crescimento econômico, no longo prazo, que controle a inflação e garanta a recuperação da atividade econômica de forma sustentada, com reformas estruturais, com zelo nos gastos públicos, revisão de despesas e reforço no desenvolvimento social”, disse Souza e Silva.
“Esperamos que em 2023 haja uma retração mais significativa da taxa Selic, especialmente a partir do segundo semestre.
Por isso, iniciar o ano sem sinais de aceleração da Selic é imprescindível. Precisamos criar um ambiente de políticas econômicas de longo prazo que garantam a sustentabilidade da atividade econômica”, finaliza o presidente da CDL/BH.
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