Manutenção da Selic em 15% pelo Banco Central preocupa comércio e serviços. CDL/BH teme que desafios para o setor, como acesso ao crédito, fiquem ainda maiores
- joaocarlosamaral
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Atualizado: há 1 dia

“Estamos no maior patamar da Selic em quase 20 anos, o que já é uma situação preocupante.
Agora, mais uma vez, o tão esperado alívio monetário é adiado e fragiliza a confiança do empresário e do consumidor”, avalia o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva.
CRITICANDO
O setor de comércio e serviços da capital mineira criticou a manutenção da taxa Selic, anunciada há pouco pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom).
Na percepção da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), a permanência da taxa básica de juros em 15% ao ano adia, mais uma vez, o alívio na política monetária do país.
“Estamos no maior patamar da Selic em quase 20 anos, o que já é uma situação preocupante.
Agora, mais uma vez, o tão esperado alívio monetário é adiado e fragiliza a confiança do empresário e do consumidor”, avalia o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva.
Ainda que a manutenção represente uma pausa no ciclo de sete aumentos consecutivos, o cenário está longe do ideal para o principal setor produtivo e empregador da cidade.
“A expectativa das autoridades econômicas é que a Selic chegue a um patamar levemente aceitável somente a partir do ano que vem.
Entendemos que o cenário externo apresenta adversidades e incertezas, particularmente relacionado às políticas comerciais e fiscais dos Estados Unidos, e isso exige cautela na condução da política monetária domésta.
Contudo, casa não haja uma resposta mais enfática do governo, o setor de comércio e serviços tende a enfrentar desafios econômicos como dificuldade de acesso ao crédito, dificuldade de renegociação de dívidas”, conclui o dirigente.
ATENDIMENTO À IMPRENSA
Cristina Reis / Najela Bruck
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