Marcelo Souza e Silva, presidente da CDL/BH
Gasto médio será de R$ 153,81, alta de 21% em relação ao mesmo período do ano passado. Compras serão realizadas em lojas físicas e pagas à vista
O Dia das Mães, celebrado em 14 de maio, promete ser cheio de presentes. De acordo com pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), oito em cada dez consumidores (88,6%) da capital pretendem presentear alguém especial na data. Já 11,4% não devem adquirir nenhum produto para o dia. A consulta com os belo-horizontinos mostrou ainda que 97,2% dos que vão presentear este ano, também presentearam na última data. Já 2,8% não presentearam ninguém.
Segundo o levantamento, feito com 200 entrevistados, entre os dias 11 e 19 de abril, 80,9% irão comprar presentes para as mães, 22,5% para esposa ou mãe dos filhos, 12,4% para a sogra e 4,5% para madrinha, tia ou irmã. “O Dia das Mães é uma data com forte valor emocional e os consumidores sentem-se mais dispostos a comprar. Isso reflete positivamente no comércio e na circulação de renda”, avalia o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva.
Compras em lojas físicas
De acordo com a pesquisa, 38,8% dos consumidores irão realizar as compras em lojas de rua e de centros comerciais. Já 33,1% vão comprar pela internet, 31,5% em shopping center e 20,8% com pequenos comerciantes autônomos. A Feira Hippie foi citada por 4,5% e 1,7% disseram comércio de serviços essenciais, como mercados.
Lista de presentes
Assim como na pesquisa com empresários, itens de vestuário aparecem como a preferência de 44,9% dos consumidores. Os demais itens que surgem na lista são:
Cosméticos: 28,7%
Guloseimas (bombom, chocolate, torta): 28,7%
Calçados: 22,5%
Acessórios (bolsas, mochilas e malas): 16,3%
Joias ou bijuterias: 12,4%
Itens de floricultura: 5,6%
Eletrodomésticos: 5,1%
No ano passado, a sequência dos itens mais procurados quanto às intenções de compras foram: roupas (44,3%), calçados (25%), cosméticos (17,1%) e itens de floricultura (15%).
Escolha do presente
Os fatores que influenciam a definição do presente são desejo da pessoa a ser presenteada (44,9%), qualidade do produto (24,7%), preço (21,9%), desconto ou promoção (5,1%).
Motivos para não presentear
Segundo 11,4% dos consumidores que não irão presentear na data, os motivos para não comprar nenhum item são:
Não tem ninguém para presentear: 52,2%
Questões financeiras (corte de gastos, falta de dinheiro, preço alto): 26,1%
Não tem vontade de presentear: 13%
Distância da mãe: 8,7%
Tíquete médio
Confirmando a expectativa dos lojistas, os consumidores desejam adquirir, em média, um presente para a data. Para isso, eles pretendem desembolsar R$ 153,81. Este valor indica uma alta de 21% em comparação ao último ano, quando o investimento médio foi de R$ 126,61.
Considerando o preço médio dos produtos, os itens de maior procura em função do valor são Acessórios - bolsas, malas e mochilas - (R$ 118,10), roupas (R$ 130), cosméticos (R$ 141,18) e calçados (R$ 148,13).
Quando questionados sobre as formas de pagamento que pretendem utilizar, 79,8% afirmam que vão pagar as compras à vista, sendo: cartão de débito (27,5%), dinheiro (22,5%), à vista no crédito (17,4%), PIX, TED ou DOC (12,4%). Os que pretendem parcelar representam 20,2%, com uma média de três parcelas. Para isso, as ferramentas utilizadas serão cartão de crédito (19,7%) e cartão da própria loja (0,6%).
Almoço para as mães
A pesquisa da CDL/BH apontou que 65% dos belo-horizontinos vão realizar almoço em casa para celebrar a data. Já 19,8% irão se reunir na casa de familiares e 11,3% vão almoçar em restaurantes. As demais opções citadas foram: não vai comemorar (1,1%), jantar fora em restaurante (1,1%), são sabe, show e ir à cachoeira equivalem a 0,6% cada. As respostas foram de múltipla escolha. Para realizar as comemorações, os filhos devem investir, em média, R$ 131,01.
Qualidade do atendimento é fundamental
A pesquisa questionou os entrevistados sobre os fatores que influenciam a escolha do local de compra. Os principais pontos foram:
Bom atendimento: 63,5%
Preço: 51,5%
Agilidade no atendimento: 36,5%
Qualidade do produto: 26,4%
Educação e cortesia dos funcionários: 21,3%
Localização: 20,8%
Ambiente agradável: 15,2%
Promoções e sorteios: 9%
Já as principais dificuldades encontradas pelos belo-horizontinos para as compras são atendimento ruim (57,9%), preço alto (47,8%), lojas cheias (44,4%), juros altos (19,1%), poucas vagas de estacionamento próximo às lojas (14,6%), baixa variedade de produtos.
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