Marcelo Souza e Silva, presidente da CDL
A Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) enviou nesta quinta-feira, 6, ofício à Prefeitura de Belo Horizonte solicitando o funcionamento facultativo do comércio da capital neste domingo, 9 de maio, Dia das Mães.
De acordo com a entidade, a reivindicação toma como base a queda permanente dos três indicadores utilizados pela administração municipal como parâmetro para a flexibilização das atividades.
“Além dos indicadores estarem em queda permanente, temos outro ponto importante: a maioria dos trabalhadores irá receber o salário deste mês nesta sexta-feira.
E, de acordo com a pesquisa de intenção de compras que realizamos, 73,4% dos consumidores vão optar pelo pagamento à vista na hora de comprar os presentes para as Mães”, pontua o presidente da entidade, Marcelo de Souza e Silva.
Ainda de acordo com Souza e Silva, com somente o sábado, dia 8, disponível para realizar as compras, é grande a possibilidade de aglomerações nos centros comerciais. “A abertura no domingo será essencial para que não haja aglomeração, que é uma das principais formas de transmissão do vírus”, analisa.
Bares e Restaurantes A CDL/BH solicitou também a abertura de bares e restaurantes na data. O pedido tem como objetivo evitar aglomerações em reuniões familiares que, tradicionalmente, acontecem no Dia das Mães.
"A própria prefeitura já afirmou que ocasiões como essa são propícias para a disseminação do coronavirus”, destaca o presidente.
Na coletiva de quinta-fwira o secretário de Planejamento, André Reis, lembrou a questão do réveillon como um dos fatores determinantes para o considerável aumento do número de casos na capital durante o mês de janeiro.
No ofício, a CDL/BH ressaltou ainda que os bares e restaurantes das cidades vizinhas estão funcionando normalmente. E nos estabelecimentos de outros municípios a PBH não tem poder de fiscalização.
“Há poucos dias uma pesquisa científica comprovou que a transmissão do vírus tem maior possibilidade de acontecer em ambientes fechados do que em locais ao ar livre. Isso nos mostra que uma mesa de bar na calçada, por exemplo, é menos nociva que uma sala de jantar de uma casa”, analisou Souza e Silva.
A entidade solicitou uma resposta urgente do Executivo para que, caso haja a liberação, comércio, bares e restaurantes possam se organizar. Cristina Reis Assessoria de Imprensa
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