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Quase 70% dos empresários do comércio mineiro estão otimistas com as vendas de volta às aulas



Segundo pesquisa da Fecomércio MG, o aumento nas vendas de materiais escolares se deve ao retorno das aulas presenciais e flexibilização das restrições da pandemia de Covid-19

A volta às aulas é considerada um período marcado por influenciar as receitas do comércio no início de ano.


Com o retorno das atividades escolares, as famílias precisam providenciar os materiais que os filhos utilizarão ao longo do ano letivo.


Com isso, uma pesquisa realizada pela área de Estudos Econômicos da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio MG) apontou que 68% dos empresários entrevistados acreditam que as vendas estão ou serão melhores em 2022, em relação ao ano passado.


A confiança por parte dos empresários do comércio se deve à estabilidade da pandemia de Covid-19 e ao retorno das aulas presenciais.

Para a economista da Fecomércio MG, Gabriela Martins, com o retorno das aulas presenciais, a demanda por materiais novos aumentou, o que reaqueceu o setor.


“No período das aulas online, muitas famílias optaram por reaproveitar os materiais e compraram apenas o necessário”, aponta.

Em relação ao período pré-pandemia, 40,4% dos entrevistados afirmaram que as vendas estão melhores que os anos anteriores.


Ainda segundo o levantamento, o período com maior fluxo de vendas para 65,5% das empresas entrevistadas foi o início de fevereiro.


Já 14,6% dos empresários do comércio disseram que as vendas foram maiores na segunda quinzena de janeiro.

O estudo da Fecomércio MG apurou ainda que para atrair os consumidores, 42,5% das organizações promoveram promoções e liquidações, enquanto 41,4% apostaram em publicidade.


Analisando o perfil das compras, 36,7% dos consumidores optaram por adquirir a lista completa de materiais e 33,1% decidiram comprar apenas itens em promoção.

Entretanto, apenas 14,6% contrataram funcionários temporários.


“Apesar do retorno das aulas presenciais e das expectativas de maiores vendas em relação ao ano passado, muitas empresas do ramo de papelaria ainda sentem os impactos da pandemia, o que torna a contratação de funcionários temporários não viável.


Com o abrandamento da pandemia e as atividades voltando ao normal, espera-se que as contratações aumentem no próximo ano”, afirma a economista da Federação.

O gasto médio com as despesas escolares ficou entre R$ 70,00 e R$ 200,00 para 47% das empresas.


Para 27%, o ticket médio apurado foi de R$ 70,00. O meio de pagamento mais utilizado nesse período de volta às aulas foi o cartão de crédito parcelado, com 45,6%.

A pesquisa foi realizada entre os dias 4 e 17 de fevereiro de 2022.


Ao total, foram avaliadas 400 empresas com os segmentos que disponibilizam itens escolares, nas regiões de planejamento Alto Paranaíba, Central, Centro-Oeste, Jequitinhonha-Mucuri, Zona da Mata, Noroeste, Norte, Rio Doce, Sul de Minas e Triângulo.


A amostra avaliada perfaz uma margem de erro da ordem de 5,0%, a um intervalo de confiança de 95%.

Confira, na íntegra, o relatório da pesquisa de Volta às aulas de 2022 – Opinião do comércio varejista


Fonte:

Ascom/Fecomércio


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