A Usiminas apresentou esta semana seus resultados do segundo trimestre de 2020 e anunciou medidas de retomada de algumas atividades que estavam parcialmente paralisadas em função da retração do mercado devido à
pandemia.
Pelo balanço do segundo trimestre, o Ebitda ajustado consolidado ficou em R$ 192 milhões no período, com recuo de 66,3% em relação ao 1T20 (R$ 569 milhões) e a margem Ebitda Ajustado foi de 7,9%, contra 14,9% no primeiro trimestre do ano.
No mesmo comparativo com os três primeiros meses de 2020, o lucro bruto foi de R$ 279 milhões, uma redução de 46%. A companhia registrou prejuízo líquido de R$ 395 milhões, contra os R$ 424 milhões negativos do trimestre anterior.
Reflexos da pandemia Mesmo com os esperados reflexos dos impactos econômicos da pandemia da Covid-19 nos resultados, a companhia manteve uma posição sólida de caixa, de R$ 2,5 bilhões em 30/06/20, anunciando uma elevação no seu plano de investimentos para o ano, de R$ 600 milhões para R$ 800 milhões.
Os principais aportes devem acontecer em iniciativas de meio ambiente e na implantação do projeto de empilhamento a seco (dry stacking) da Mineração Usiminas.
Segundo o presidente da empresa, Sergio Leite, desde o início da pandemia, a Usiminas adotou “uma série de ajustes que nos permitiram passar pelos momentos mais críticos da crise sem, contudo, comprometer o nosso caixa e nossa capacidade de atender de maneira rápida à expectativa de melhoria da demanda para os próximos meses.
E é isso que estamos fazendo agora ao anunciarmos a retomada gradual das operações do Alto-Forno 1 e da Aciaria 1 da Usina de Ipatinga e das laminações em Cubatão, na Baixada Santista”.
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